quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Politecnia no Ensino Médio


" Em primeiro lugar, o senso comum toma o conceito de politecnia, de uma forma mais elementar, vendo a etimologia do termo poli, múltiplas, várias, e tecnia, técnicas, concluindo que seria o ensino que trabalharia várias técnicas. É a noção mais corrente, mas se formos vasculhar um pouco mais a noção de politecnia dentro da teoria da educação, vamos verificar que é um conceito mais amplo. Na verdade a palavra tecnia está dentro da questão da politecnia no sentido de construção. Vem do grego tecnia e significa construção.

Poli é realmente isso, várias, múltiplas. Quando utilizamos a expressão ensino politécnico, estamos adjetivando a palavra ensino. É um ensino que tem por objetivo permitir um processo amplo, de múltiplas construções; é um ensino que permite formar o homem em múltiplas dimensões. Esse é o sentido mais exato da palavra politécnico, é o ensino capaz de fazer com que o homem desenvolva as suas potencialidades, que ele se construa na sua dimensão intelectual, ativa, física, ética, artística etc." (grifos meus)


O texto foi extraído do livro "Cadernos SENEB 5 - Politecnia no Ensino Médio" em publicação realizada dentro do Projeto BRA/86/002 sob o patrocínio do Convênio MEC/SENEB/PNUD, no governo do Presidente Fernando Affonso Collor de Mello.

Textos muito bons, sugiro a leitura na íntegra.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Planejamento é fundamental e indispenável

Gostaríamos de discutir com os(as) colegas educadores(as) a questão crucial para o sucesso na utilização de laboratório de informática e mesmo na educação como um todo, que é o planejamento das atividades e da aula como um todo.
Assim, reproduziremos abaixo um texto publicado na revista Nova Escola em 2010 que trata do assunto - O melhor do computador - Só ter equipamentos na escola não basta. Confira aqui o que ajuda no aprendizado e o que serve apenas para agradar aos pais.

"A tecnologia deve ser utilizada para apresentar e aprofundar conteúdos curriculares. Usar o computador somente para ensinar programas de informática é desperdício", diz o pedagogo Wagner Antônio Júnior, coordenador do Projeto de Apoio Pedagógico Informatizado da Faculdade de Agudos, a 410 quilômetros de São Paulo. O ideal é estabelecer objetivos pedagógicos para que as atividades tenham foco e fazer do laboratório uma extensão da sala de aula.
Para isso, a internet nem sempre é imprescindível. José Junio Lopes, coordenador do laboratório de informática do Colégio Joana D’Arc, em São Paulo, exemplifica: "O aluno pode fazer apresentações em slides, usar editores de texto e elaborar planilhas e gráficos. Essas ferramentas de aprendizado não requerem a rede mundial de computadores".

Com ou sem a rede, o fato é que o planejamento é fundamental. "Definir as ações que serão feitas no computador é tão importante quanto ser criativo na hora de elaborar a aula", salienta a professora Antonia Lucélia Mariano, de Juazeiro do Norte, a 565 quilômetros de Fortaleza, ganhadora do prêmio Educarede de Internet e Inovação Pedagógica, promovido pela Fundação Telefônica.


Para ajudá-lo a planejar e acabar com os equívocos sobre o uso do computador na sala de aula, NOVA ESCOLA elaborou os quadros da página ao lado. No primeiro, estão atitudes e procedimentos para fazer do computador um aliado. No segundo, os que comprometem qualquer projeto de informatização escolar.


Assim dá certo

1. Escolher conteúdos - Eleger e estudar os conteúdos que serão apresentados ou aprofundados na sala de informática é essencial para que a aula seja objetiva e produtiva. Além disso, faz com que o professor se sinta mais seguro na hora da aula.
2. Selecionar programas - Com o conteúdo escolhido, é hora de encontrar os programas e sites mais apropriados para atingir as metas de aprendizagem. Se a aula é de redação, um editor de textos é uma boa opção.

3. Fazer o roteiro da aula - Todas as atividades precisam ser bem estruturadas e bem planejadas, prevendo momentos de pesquisa, de visualização do conteúdo estudado e de troca de informações. Isso evita a dispersão.

4. Incentivar a interação - Os alunos devem interagir para construir conhecimento. Para tanto, que tal criar blogs, e-mails e fóruns?

5. Usar jogos educativos-  Os desafios propostos pelos softwares e jogos virtuais estimulam os jovens e complementam a aula de forma lúdica.

6. Explorar o audiovisual
- A internet e os programas educativos oferecem vídeos e animações que favorecem o aprendizado. Use-os!
7. Permitir que o aluno crie - Publicar textos em blogs ou sites e fazer apresentações em slides torna o estudante produtor de conteúdo e de conhecimento.

8. Evitar a desatenção
- Para a turma não perder o foco da aula, vale bloquear o acesso a sites de relacionamento, salas de bate-papo e programas de mensagens que não sejam coerentes com o conteúdo ensinado.
9. Criar espaço lúdico - Todos precisam ficar à vontade na sala de informática. Por isso, coloque nas paredes cartazes, mapas, ilustrações e trabalhos dos alunos, criando um ambiente acolhedor e rico em informações.

10. Preparar-se bastante - Você se sentirá mais seguro na sala de informática se aprender a usar a máquina, a internet e os programas básicos. Além disso, terá melhores resultados.
 

ASSIM NÃO DÁ

1. Dar aula só de informática - O objetivo das aulas na sala de informática não deve ser formar técnicos, mas melhorar o aprendizado. Por isso, evite o uso do espaço apenas para ensinar a operar programas.
2. Não ter planejamento - A falta de objetivos claros faz com que tanto professor como alunos percam o foco, comprometendo o aprendizado.

3. Achar que a turma sabe tudo - Embora os jovens sejam espertos quando o assunto é informática, é um erro supor que todos dominem as ferramentas com a mesma destreza. Não deixe de ensinar como operar os programas básicos. Dessa forma, os menos plugados conseguirão acompanhar as aulas.

4. Usar a sala para distração - Computador na escola tem de estar voltado somente para a aprendizagem. Se a garotada usar o laboratório no período entre aulas, vai associá-lo somente ao lazer.

5. Liberar o entretenimento - Sites de relacionamento, download de músicas e jogos eletrônicos dispersam o aluno durante a aula

6. Deixar os alunos sozinhos - Sem mediação, eles iniciarão bate-papos e ainda poderão acessar conteúdos impróprios.

7. Censurar demais
- Se for para encontrar páginas e ferramentas sobre o tema da aula, não cerceie a liberdade da turma na hora de navegar na internet.
8. Ter poucas máquinas
- As atividades ficam prejudicadas quando os estudantes não usam o computador de forma igualitária. O ideal é ter um equipamento para cada dois alunos. Assim, todos terão a chance de operá-lo durante a aula.
9. Ver o micro como rival - Se você tiver medo da tecnologia e dos avanços que ela traz, jamais vai enxergá-la como uma fonte de conhecimento e informação. Quando bem utilizada, a tendência é que ela vire aliada, em vez de concorrente.

10. Usar equipamento ruim - Computadores muito lentos e defasados sempre causam frustração e perda do interesse por parte dos alunos. Evite-os.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sites de vídeoaulas

O site educadoresinovadores publicou, no último dia 12 de novembro uma reportagem onde apresenta cinco bancos de vídeoaulas e cursos gratuitos, que podem ser usados para as aulas da educação básica e mesmo para aprimorar conhecimentos na graduação.

Acesse os links abaixo e confira a dica do site.


Khan Academy
Um dos mais famosos portais de vídeo aulas, a Khan Academy foi fundada em 2008 pelo norte-americano Salman Khan. O site chegou ao Brasil no começo de 2013 e já tem centenas de vídeos traduzidos para o português. O foco das aulas são disciplinas do ensino básico como matemática, biologia, química e física

e-Unicamp
O portal e-Unicamp é uma iniciativa da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. Criado em abril de 2013, ele oferece uma série de curtas videoaulas voltadas para o ensino básico.

e-Aulas USP
Lançado no final de 2012, o site e-Aulas da USP é voltado para o ensino superior e já conta com mais de 900 vídeos. Por enquanto, a maior parte é relacionada à área de ciências. Em alguns cursos é possível baixar materiais didáticos de apoio.

Veduca
Veduca é uma plataforma que oferece videoaulas das principais universidades brasileiras e do mundo. UNESP, Unicamp, USP, Stanford, MIT, Columbia, Michigan e Harvard fazem parte da lista. No site é possível não apenas assistir aos vídeos, mas também acompanhar as aulas, fazer comentários e ganhar certificados.

Unesp Abert
Voltada para professores em formação, a Unesp Aberta reúne, desde junho de 2012, mais de 300 videoaulas, além de livros digitais e outra ferramentas, como mapas, imagens e animações. Por enquanto, a maior parte do material é voltada para a área de humanidades.

Confira as dicas do site!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Plataformas adaptativas

Atualmente existem inúmeras "plataformas adaptativas",  que são  "plataformas inteligentes que usam softwares que propõem atividades diferentes para cada aluno, sob medida, a partir de suas respostas e reações às tarefas. Nelas, os estudantes têm acesso a diversas experiências de aprendizado, tais como games, vídeos, textos, exercícios, atividades em grupo recebendo, em tempo real, feedback sobre seu próprio desempenho. Essa mensuração de desempenho também é usada para traçar um mapa de conteúdos, que vai cruzar as disciplinas para que ele consiga avançar simultaneamente em cada uma delas."
Fonte: Site Porvir

Abaixo transcrevo um artigo do mesmo site (Porvir) com o título "8 plataformas adaptativas que você precisa conhecer, por Vinícius Bopprê.


Já falamos algumas vezes por aqui sobre o poder do uso de Big DataGlossário compartilhado de termos de inovação em educação na educação e como as chamadas plataformas adaptativasGlossário compartilhado de termos de inovação em educação têm ajudado professores, gestores e redes de ensino a dar mais autonomia aos alunos e a personalizar o processo de aprendizagem. Mas a construção desses algoritmos que analisam o desempenho dos alunos em tempo real e que sugerem conteúdos (vídeos, games, exercícios, textos etc.) específicos para as necessidades de cada um não é uma tarefa fácil.
Ainda são poucas as ferramentas que chegaram lá. Aproveitando o gancho da Education Dive, que publicou recentemente a sua seleção das mais famosas plataformas adaptativas, o Porvir preparou a sua versão da lista incluindo plataformas latinoamericanas. Entre elas estão a Smart Sparrow, que permite que qualquer pessoa crie seu próprio curso, a DreamBox, que personaliza o ensino por meio de games, e a Geekie Games, plataforma nacional que ajuda estudantes a se prepararem para o Enem. Confira:
Fonte: Site Porvir

Leitura interessante, confira a dica!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Rede Social para professor compartilhar conhecimento

O blog TopiclearningNews - "Plataformas e soluções com elevado valor pedagógico para estimular a aprendizagem entre educadores e educandos", também faz uma postagem a respeito da "Rede Social para professores compartilharem conhecimento", clique no link ao lado e informe-se.
A reportagem também utiliza como fonte a reportagem do site porvir.org.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Rede Social para professor compartilhar conhecimento

"Polinizar é o ato de transferir os polens de uma flor para outra, fazendo com que elas se reproduzam e se multipliquem. Polinizar é o ato de transferir os polens de uma flor para outra, fazendo com que elas se reproduzam e se multipliquem. É isso que a Polinize, plataforma que funciona como uma rede social, quer fazer com a educação, conectando estudantes, professores, artigos científicos e de opinião, cursos gratuitos e fóruns de debates num só espaço. No ar desde outubro, a rede já conta com mais de 5.000 usuários e 12 cursos disponíveis.
Um dos maiores cuidados tomados no desenvolvimento da plataforma, segundo Pedro Teberga, um dos fundadores do site, foi justamente o de facilitar a vida dos educadores que querem usar a rede. “Eles não são obrigados a entender e gostar de tecnologia. Tem muito professor com textos bons, materiais opinativos, pesquisas e que não sabe o que fazer com eles, não dominam a estrutura dos blogs ou não usam Facebook”, diz Teberga."

O texto e a reportagem foram extraídos do site "Porvir - O futuro se aprende". A ideia é, a meu juízo, interessante e pode tomar corpo. É mais uma ferramenta a disposição dos educadores e educadoras interessados(as) em qualificar o processo educativo.
Clique na figura para acessar o site e faça sua inscrição.
Abaixo transcrevo o restante da reportagem.